Oculus

Os pais de um casal de irmãos ainda crianças começam a ter comportamentos estranhos e violentos. Com a morte de ambos os pais tresloucados, o miúdo é internado numa instituição psiquiátrica de onde sai aos vinte anos. A irmã espera-o para que agora, adultos, cumpram o prometido: destruir a causa da loucura dos pais. Mas enquanto o irmão tem uma visão mais racional dos acontecimentos, a irmã continua a acreditar que a tragédia passada se deveu a causas sobrenaturais...
Puro filme de terror com um ambiente intenso e obscuro onde as dúvidas e os medos das personagens contaminam o espectador da mesma forma que acontecia no The Shining onde este Oculus claramente vai buscar inspiração.
Foram várias as vezes que ao longo do filme carreguei no "pause" para respirar e ganhar fôlego para o que se seguia.
Destaque para a banda sonora que contribui eficazmente para criar o clima de desconforto e medo. Há também a curiosidade do filme ser produzido pela WWE (a maior empresa promotora de wrestling americano) e entrar a Katee Sackhoff, a Starbuck da Gallatica, no papel de mãe.
O filme descamba um pouco nos últimos quinze minutos e tem um final que desilude um pouco. Mas mesmo assim, para já é um dos melhores filmes de terror deste século.
 

O filme acaba com o irmão a matar a irmã. Acidente ou não, ele era doido ou não, a culpa é do espelho ou não ? Ficam as dúvidas.