Le notti del terrore - Burial Ground

Vários casais, não se sabe bem porquê, reúnem-se no palácio de um arqueólogo que ali perto fez uma descoberta macabra que provoca uma mini-invasão de mortos-vivos na propriedade.

Não sendo especialista em cinema de terror italiano, muito profícuo nas décadas 70/80, do que já vi, dá para perceber que estamos perante um bom exemplo do género, onde tudo é mal explicado e todas as vítimas têm um baixo QI em contraste com o dos seus carrascos, no caso, zombies.
O sexo e o terror são inseparáveis nesta história condimentada com uma relação não correspondida de amor carnal entre filho e mãe. O pormenor do filho ser representado por um anão, é delicioso. Ao mesmo tempo parece ter sido uma opção inteligente da produção uma vez que há uma cena mais quente, embora reprimida pela mãe, que não iria resultar tão bem se fosse uma criança verdadeira a representá-la. O actor anão utilizado foi Pietro Barzocchini (ou Peter Bark) que lamentavelmente só conta com cinco filmes no seu currículo.
Depois há as caracterizações dos zombies que praticamente se reduziram ao uso de máscaras de latex onde foram quase sempre aplicados vermes e minhocas vivas para dar realismo. Neste capitulo o filme cumpre, mais não seja pelas muitas e diferentes máscaras utilizadas, esteticamente muito bem concebidas. O comportamento dos zombies oscilam entre amorfo e o muito dinâmico, mas sem meter muito medo.

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