Solomon Kane

Em 1600 um destemido e cruel corsário resolve enveredar pelo caminho do bem, prometendo nunca mais matar ninguém. Vai isolar-se num convento mas é forçado a sair e o mundo que vai encontrar lá fora é demasiado violento para manter a sua promessa...

Uma grande super-produção europeia que artística e conceptualmente fica muito à frente de outros filmes do estilo e época (Conan, Kalidor, Red Sonja, etc).
A acção decorre no principio do período da História moderna mas toda a ambiência do filme remete muito para o período da Idade Média ou até da Dark Age.
É notório que cada sequência, cada plano de Solomon Kane, foram concebidos e executados no seguimento de um muito competente trabalho de pré e pós produção.
O filme tinha tudo para ser um épico, estando previsto que seria uma trilogia. Mas o insucesso que foi, de bilheteira, estragou os planos dos produtores.
Vejo algumas explicações para o fracasso. Primeiro por se tratar de uma produção independente europeia, não beneficiando da máquina de promoção e distribuição dos grandes estúdios americanos. Depois, James Purefoy, apesar de encarnar bem a personagem principal, não teria o carisma nem atrairia a atenção dos media como aconteceria se um actor de topo de Hollywood tivesse sido o escolhido.
Um dos mais menosprezados e esquecidos grandes filmes de sempre.

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