2036 Origin Unknown

Algo corre mal na primeira missão humana a Marte. Passado algum tempo, a rapariga que fazia de Starbuck na Galática (Katee Sackhoff) encontra-se (sozinha!) numa estação espacial com o objetivo de descobrir o que se passou, recorrendo a um rover que está em solo marciano e a uma inteligência artificial com quem vai mantendo aquilo que deveriam ser interessantíssimas conversas.

Parece que existe uma série de argumentistas que depois de verem o 2001 de Kubrick, começaram a acreditar piamente que para dar credibilidade às suas histórias tinham sempre de existir misteriosas formas geométricas alienigenas. Depois foram também contaminados pelo Contacto (Jodie Foster), e ficaram irremediavelmente desprovidos de qualquer capacidade de criarem algo novo.
Perante uma história medíocre, os produtores lembraram-se de ir buscar a Starbuck como se fosse possível dar alguma credibilidade ao filme, disfarçando e as suas lacunas ao nível da produção. Além dos constantes planos das rodas do rover a rolarem em Marte e a cara de segunda-feira da Katee, não podia faltar a inteligência artificial da nave, o ARTI que, apesar de ser um tipo espirituoso, nada acrescenta ao filme.

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