Um marido descobre que além de falido anda a ser traído pela mulher. Orquestra então um plano para a assassinar, chantageando um antigo colega de escola para simular um assalto e executar o assassínio no preciso momento em que a mulher for atender uma chamada telefónica por si efectuada...
Há uma série de estranhos pressupostos que contrariam as estatísticas do mundo real e que têm de se verificar para que a trama resulte neste filmes...
Primeiro, uma jovem, bela e abastada rapariga (Grace Kelly, então com 25 aninhos) está casada com um quarentão falido (Ray Milland, então com 47 anos) (!).
Segundo, não existem porta-chaves e as chaves são todas muito parecidas(!).
Terceiro, inspectores da polícia e maridos traídos usam gabardinas iguais (!).
Mas damos tudo de barato porque, com o feliz título em português "Chamada para a morte", é mais um filme onde Hitchcock demonstra bem a forma eximia e inteligente com que fazia cinema.
Filmado integralmente em estúdio, o filme tem uma teatralidade que prende e surpreende com a 'chave' do mistério...
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