Arrival | O Primeiro Encontro

Doze enormes calhaus estão espalhados pela Terra, levitando sobre a superfície. Uma cientista linguista e um físico são encarregues de comunicar com os seus ocupantes a fim de saber quais são as suas intenções.

Não há dúvida que Denis Villeneuve sabe contar uma história. Também não há dúvida que a estética visual e sonora das naves pedregulho dos extra-terrestres é plagiada de Prometheus. Até os próprios extra-terrestres, moluscos, já tinham igualmente ali feito a sua aparição (temos a cena onde a Naopmi Rapace dá à luz um alien lula!)
Estamos assim na presença dum crossover, com reminiscências do Encontros Imediatos do Spielberg.
O filme é simpático, tem a sua originalidade quando mistura de forma complexa os conceitos de linguagem e tempo. Fica um bocado por explicar é o porquê de ser a raça infinitamente inferior (humanos) a ter que primeiro de dar lições de inglês aos moluscos para que possa ser construído um dicionário. Ou seja, é daquelas histórias onde tudo podia ser fácil (os moluscos darem lições de gramática octapóde aos humanos) mas opta-se por fazer o mais difícil para precisamente haver história.
Fica também registada a alusão geo-política do filme: quem manda no mundo são os chineses!

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