Flash Gordon

A Terra é assolada por uma série de cataclismos naturais a um ritmo e frequência anormais. A causa reside no planeta Mongo onde Ming The Merciless se entretem a brincar às alterações climatéricas com o planeta dos outros.
O tirano de Mongo irá receber a visita inesperada de Flash Gordon, uma estrela do futebol americano, Dale Arden, uma jornalista por quem Ming se vai apaixonar e do professor Hans Zarkov, todos dispostos a fazer-lhe a vida negra...

O maior mérito deste Flash Gordon, produzido numa altura em que o Star Wars parecia fazer lei nas histórias espaciais e no box office, foi precisamente não se ter colado aos tiques e truques da lucrativa ficção cientifica, permanecendo orgulhosamente fiel ao espirito da série original dos anos 30.
Fêz-lhe a actualização da cor, sendo agora possível deslumbrar-mo-nos com a beleza dos cenários hiper-coloridos dos palácios de Ming, Vultan e de Arboria, manteve o característico design retro, os efeitos especiais kitsh e as personagens icónicas foram interpretadas por grandes atores. A história, bastante linear, com "empolgantes" lutas e batalhas aéreas, foi enriquecida pela banda sonora fantástica dos Queen.
Tudo acessível para uma criança de seis anos mas também para a criança que há em nós e que rejubila com guilty pleasures como este.
Max Von Sidow está perfeito no papel de Ming e Ornella Muti, a devassa filha do tirano, ficava perfeita em qualquer papel!
Melhor homenagem a Flash Gordon, era díficil.

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