
Os constantes grandes planos do rosto da falecida Brittany Murphy, onde é notória a enorme camada de maquiagem que lhe foi aplicada, acabam não por captar a intensidade da interpretação da atriz mas antes denunciam marcas de uma depressão que teria na sua vida real e que ela transporta involuntariamente para o seu desempenho.
Só numa lógica de desespero se consegue imaginar uma atriz que tinha já atingido consideravel nível de fama, a entrar num filme como este, de baixíssimo orçamento, com actores e equipa técnica recrutada certamente no centro de emprego local.
Filmado num registo de telefilme, sem qualquer rasgo criativo ou artistico, é um filme onde só mesmo os lábios botox da Brittany fazem a diferença e que ainda assim, pela natureza da história, consegue prender o espetador ao ecran se o botão do fast forward do telecomando estiver avariado.
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