
No cartaz do filme, o tamanho do nome do actor, que quase se confunde com o do título, não engana. Waterworld foi uma espécie de delírio extravagante de Kevin Costner que na altura estava no auge da sua fama e prestígio. Este filme em certa medida contribuiu para o declínio que a seguir se assitiu na carreira do ator que passou a ser bem mais discreta.
A ambiciosa e conturbada super-produção resultou num autêntico filme de aventuras aquático que entrava num território dominado por Spielberg. Se tivessemos a personagem do navegante solitário que Costner interpreta mais espirituosa, tal como acontecia com o aventureiro interpretado por Harrison Ford, o filme só teria a ganhar nas bilheteiras.
A história é coerente e apesar das muito bem conseguidas sequências de ação, há portanto um macambuzio a quebrar o ritmo. Ainda assim, tendo em conta a temática e os desafios técnicos, a altura (num tempo em que os efeitos e cenários digitais ainda não eram regra) e a eficácia com que foi produzido, constitui um marco cinematográfico interessante.
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